O município foi criado em 1º de agosto de 1740.
A história de Arraias começou no Ciclo do Ouro. Em meados do século XVIII, uma missão jesuíta se instalou próxima ao local onde hoje é a cidade, formando um aldeamento com o nome de Boqueirão dos Tapuios. Os primeiros negros, vindos de quilombos destruídos, começaram a chegar à região, ocupando um local conhecido como Chapada dos Negros. A partir daí estava fundado o Arraial da Chapada dos Negros.
A riqueza era tanta que o governador da Capitania de São Paulo, D. Luis de Mascarenhas, veio pessoalmente, em 1740, tomar posse dos veios auríferos da região. Ele, contando com a ajuda do Capitão Felippe Antônio Cardoso e dos escravos, transferiu a sede do Arraial da Chapada dos Negros para o local onde hoje fica a cidade de Arraias.
Só em 1914 foi criado o município de Arraias.
Atrativos: Chapada dos Negros (apresenta ruínas de casas, muralhas e galerias) e as Grutas da Lapa (um complexo de 4 grandes salões, de aproximadamente 40 metros de comprimento por 20 de altura). No patrimônio cultural, destaque para o Painel Histórico e Centro Cultural Mãe Samina.
Padroeira: Nossa Senhora dos Remédios (8 de setembro) Economia: agropecuária, minério e turismo cultural. PONTOS TURÍSTICOS: A Biquinha, Gruta da Lapa, Muralhas de Pedra, Morro da Cruz e Chapada dos Negros.

sábado, 2 de outubro de 2010

HINO DA CIDADE DE ARRAIAS!!!

Hino da Cidade de Arraias


Hino do município de Arraias (TO)


                  Hino de Arraias
Arraias minha altaneira,
Idílio de amor em teu luar!
Nobre, feliz alvissareira,
Hei de rever-te, te abraçar.
És do Tocantins a jóia rara
Teu sol luzente no arrebol
Refulge em pedraria cara
O ouro fulvo do teu sol.
Arraias, és bela e sedutora,
Poema de gozo em solidão.
És simples, nobre, encantadora,
És grande de alma e coração!
Tua água, ó biquinha, benfazeja
Teu gosto é milagroso ao paladar.
Aquele que te prova só deseja
A Arraias, feliz, sempre voltar!
         (CORO)
Arraias minha! Arraias bela!
Terra de afeto e dileção
Tu tens do jovem, da donzela,
Todo o encanto e sedução.
Sussurra a brisa bem fadada
Na mais doce vibração
Tu és uma terra encantada
De um povo hospitaleiro e irmão.
Arraias, ninguém te esquece
Tua graça, teu viço sem igual
Relembra a velha serra que parece
Um guardião a cuidar-te, paternal.
Tuas noites tão formosas celebradas
Em rodas, bacondês, ó, dias meus!
Nas noites arraianas encantadas
Nossa alma se recolhe e sobe a Deus.
Igrejinha do Rosário, ainda te vejo
Na lembrança, com saudade e ternura.
Pra mim há sempre o ensejo
De voltar à minha infância de candura.
Córrego Rico, em cujas águas tão lendárias
A lembrança do escravo se debruça,
Acalentando a velha rua solitária,
Onde a alma do passado ainda soluça.

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